segunda-feira, 12 de novembro de 2018



                  
ATENÇÃO 3º "ANOS”  
 VAMOS FINALIZAR NOSSO ANO LETIVO
FAZER O TRABALHO NO MODELO DOS ANTERIORES.
VALOR 2,0 ENTREGAR 30 /11/2018
·        A emergência dos blocos econômicos regionais significa que a economia mundial não terá mais fronteiras. Explique.
·        Porque os países estão se organizando em blocos regionais de comercio?
·        Qual a diferença básica entre União Europeia, Nafta e MERCOSUL?
·        Porque o Acordo Geral de Tarifas e Comercio (GATT) transformou-se e Organização Mundial do Comercio (OMC)?
·        Discuta a importância do Comercio Internacional na atualidade.
·        Por que os blocos africanos são frágeis? Qual é o mais importante bloco do continente?
·        Comente sobre as relações comerciais do Brasil com outros países.
·        Como podemos ver o Brasil no MERCOSUL no século XXI? Comente após pesquisas.
·        Quais as diferenças básicas entre os blocos dos anos 60 e da atualidade? Comente.
·        Comente os pontos positivos e negativos do protecionismo de mercado?      Por que os países aplicam essa técnica?
·        Como são realizadas as trocas comerciais no mercado mundial? Comente.
·        Quais foram os fatores que favoreceram a formação de CEI? Comente.
·        Descreva sobre os problemas ambientais. Dê seu ponto de vista sobre e aponte uma possível solução.



ATENÇÃO 2º "ANOS! 4º BIMESTRE CHEGOU !!!

   

ATENÇÃO 2º "ANOS!
TRABALHO DE GEOGRAFIA INDIVIDUAL
ENTREGAR 05/12 /2018   2° “ANOS”
COM AS MESMAS CARACTERÍSTICAS DOS ANTERIORES
VALOR 1,5.
•Quais foram as estratégias do governo brasileiro para enfrentar as crises do petróleo de 1973 e 1979?
•Onde e como é consumido o carvão mineral?
•Que fatores explicam a ameaça de racionamento de energia nas regiões Sudeste Centro Oeste e Nordeste?
•Comente os impactos ambientais relacionados ao consumo de álcool como combustível.
•Destaque os principais produtos da agricultura no Brasil e o que representa na pauta comercial do Brasil
•Caracterize a importância do agronegócio na economia brasileira.
•Explique dois dos vários problemas enfrentados pela agricultura brasileira.
•Explique o funcionamento da balança comercial de um país.
·         Explique porque uma boa infraestrutura (ferrovia, aeroportos, rodovias e portos).
·         Caracterize a agricultura a pecuária intensiva e extensiva
•Cite alguns fatores que podem contribuir para o aumento das exportações brasileiras de produtos agrícolas. Cite os que dificultam.
•Explique as origens da concentração de terras no Brasil.

*Não esqueçam de escrever que governo e período o Brasil tinha quando aconteceu cada um dos fatores. Relacione os fatos ao Estado

ATENÇÃO 1ºs ANOS.

                

      TRABALHO DE GEOGRAFIA VALOR  20.
ENTREGAR  30 /11 /2018   1º “ANOS ” COM AS MESMAS CARACTERÍSTICAS DOS ANTERIORES
PODE SER EM DUPLA OU INDIVIDUAL.
Ø  É possível verificar se um país é desenvolvido ou subdesenvolvido analisando a sua pirâmide etária? Explique.
Ø   Justifique a elevada proporção da população economicamente ativa no setor primário.
Ø   Explique as principais causas e as consequências do envelhecimento da população mundial.
Ø O que você entende por produção em massa? Comente.
Ø Que razões explicam a distribuição irregular da população no planeta
Ø    As análises das populações humanas utilizam-se de indicadores numéricos interpretados à luz de teorias demográficas às vezes divergentes. Interesses político-econômicos também orientam estas análises e direcionam as ações governamentais relativas ao crescimento da população. As questões a seguir dizem respeito aos conceitos e teorias demográficas, às políticas públicas e ao processo de envelhecimento da população brasileira.                                                                                               
Ø Defina:
I. Taxa de natalidade.
II. Taxa de mortalidade.
III. Crescimento vegetativo.
IV. Crescimento demográfico
     Nomeie uma ação governamental relacionada a políticas de natalidade implementadas a partir de meados do século XX nos países:   
Desenvolvidos;            
Subdesenvolvidos                         
  Desenhe três pirâmide do Brasil, anos 2.000, 2010 e 2012 ( 0u 2016). Após desenhar pinte as e comente as diferenças entre ambas.
Ø Comente sobre a implantação do conceito de Desenvolvimento Sustentável.  
Ø “A extorsão de riqueza sob o regime escravista não precisava de outro fundamento que não fosse a vontade e o látego do senhor de escravos. No regime capitalista de produção, essa extorsão se apóia na aparência de que o salário, cobrindo os meios de vida necessários à reprodução do trabalhador e sua família, cobre de fato o valor de sua força de trabalho. Nenhum dos dois mecanismos operava no regime do colonato (...). O colono ficou no meio caminho entre a transparência da exploração, já que o trabalho excedente se materializava em objetos distintos do trabalho necessário e a ilusão de que o que recebia correspondia ao valor de seu trabalho.”
(MARTINS, José de Souza. O Cativeiro da Terra. 1ª. ed. São Paulo: Ciências Humanas, 1979, p.92).
O texto acima trata do regime do colonato predominante nas fazendas de café do Oeste paulista.
a)Explique a diferença entre a exploração do trabalho vigente sob o escravismo e aquela vigente sob o capitalismo.
Ø .Existe alguma ligação entre os conflitos na África e a colocação dos países africanos quanto
ao IDH (Índice de Desenvolvimento Humano)?
Ø  - Analise as relações econômicas do continente africano com a economia mundial,

Ø  O grande problema africano é a herança colonial. Qual o único traço de ligação deixado pelos colonizadores
Ø  Quais os fatores que aceleraram o processo de descolonização da África pós-guerra
Ø  Quais as consequências do colonialismo no continente africano                             
Ø Como se explica a baixa produção de alimentos na África, apesar de mais da metade da população africana estar localizada na zona rural
Ø A política do apartheid foi um feito histórico que marcou a África do Sul e deixou muitas marcas recentes nesse país. É comum falar em "apartheid social". O que significa essa terminologia e quais as referenciam à política sul-africana?





quarta-feira, 26 de setembro de 2018

AULA DE GEOGRAFIA DE RONDÔNIA


       


             
Relevo de Rondônia
Quando falamos em relevo, pensamos em montanhas, serras, planaltos,

O município de Vilhena situa-se na Chapada dos Parecis, região Norte do Brasil, sudeste do estado de Rondônia . 


        Observando o mapa, percebemos que nosso estado apresenta baixas altitudes, isto é, alturas acima do nível do mar.
         Quase dois terços do estado se situam entre 90 e 300 m de altitude.
         Porto Velho, a margem direita do Rio Madeira, por exemplo, encontra-se na altitude de 85 m.
        Costuma-se dividir o relevo de Rondônia em quatro porções distintas:
·                     Planície Amazônica
·                     Encosta ou Vertente Setentrional do Planalto Brasileiro
·                     Chapada dos Parecis - Pacaás Novos
·                     Vale do Guaporé - Mamoré.
Planície Amazônica
      A planície do estado de Rondônia é o prolongamento da vasta Planície amazônica.
      Estende-se desde os limites com o estado do Amazonas até atingir, no sentido sudoeste, a Chapada dos Parecis-Pacaás Novos e a Encosta Setentrional do Planalto Brasileiro.
      Sua altitude média oscila entre 90 a 200  acima do nível do mar.
      A planície é composta de solos sedimentares, areno-argilosos, sendo de depósitos recentes nas várzeas (áreas mais baixas).
      No médio curso do Rio Madeira e nos baixos cursos de seus afluentes (margem direita), extensas áreas de planície estão sujeitas a inundações
Cachoeira de Teotônio no Rio Madeira
       Os barrancos dos rios, de 5 a 10 m de altura, de solo argilo-ferruginoso, sofrem infiltrações das águas e desbarrancamentos.. Esse fenômeno recebe o nome de terras caídas que o rio vai desmanchando e transportando.
      Nos terrenos antigos (Pré-Cambrianos), o curso médio dos rios encontra, a certa profundidade, o substrato rochosodando origem às corredeiras e cachoeiras.
      Caracteriza-se como extensão final, no sentido sul norte, do Planalto Brasileiro.
      A superfície dessa faixa de terrenos muito antigos (Arqueano) sofreu aplainamento devido as sucessivas fases de erosão, apresentando patamares que variam de 100 a 600 metros de altitude. Os acidentes mais comuns são colinas,pontões, matações, morros isolados, etc.
ENCOSTA SETENTRIONAL DO PLANALTO BRASILEIRO


Vista parcial da Chapada dos Pacaás Novos
         Este acidente do relevo é uma área de terreno arqueano (período pré-cambiano), constituído por restos de uma superfície de aplainamento rebaixada pelas  sucessivas fases erosivas, subdivindo-se em patamares de altitudes que variam de 100 a mais de 500 metros acima do nível do mar, formando cristas residuais esparsas, colinas de topos plainados, colinas com inselbergs, pontões, morros isolados e esporões de cristas agudas. Afloramentos de granotos, lateritos e matações de tamanhos variados.
         As suas superfícies plainadas são revestidas por rochas sedimentares (pleistocenas) e depósitos de sedimentos resultantes da erosão ocasionada por violentas enxurradas ocorridas em períodos remotos, em decorrência do clima mais seco e pela falta de cobertura florestal.
         Esta porção do relevo responsável pela origem das várias corredeiras, lajeados e cachoeiras dos rios Madeira, Abunã, Jaci-Paraná e de outros rios.Do baixo rio Madeira, a partir da cachoeira de Santo Antônio na direção norte submerge sob os terrenos sedimentares da planície Amazônica, aflorando no médio curso do rio Jí-Paraná, originando corredeiras e cachoeiras como as de Dois de Novembro, São Vicente, Quatro de Março, São Francisco, Tabajara e do Quatá.
      Estende-se na direção sul até atingir as encostas das chapadas dos Parecis e Pacaás Novos.
      Na linha de limites entre o Estado de Rondônia e o Estado de Mato Grosso, forma as serras São João, Machado e das Onças (ou Grande), divisoras de águas entre as bacias dos rios Ji-Paraná e Roosevelt. Afloramentos seus surgem na margem esquerda do rio Madeira e Noroeste e Oeste, formando a serra Três Irmãos na faixa de fronteira Rondônia com o Estado do Amazonas.
      Essa serra é divisora de águas entre as baixas dos rios Ituxi e Abunã e Madeira.
         A Encosta Setentrional é limitada ao Norte pela Planície Amazônica; a Noroeste e Nordeste pela linha de fronteira entre o Estado do Amazonas e o Estado de Rondônia; ao Leste, Sudeste e Sul pelas chapadas dos Parecis e Pacaás Novos e ao Oeste a linha de fronteira entre Rondônia e o Estado do Acre e entre Rondônia e a República da Bolívia.
Chapada dos Parecis - Pacaás Novos
      Como prolongamento do Planalto Brasileiro em nosso estado no sentido sudeste-noroeste, as Chapadas dos Parecis e dos Pacaás Novos representam as maiores altitudes de nosso estado, que variam de 600 a 900 metros.
         Há pontos culminantes com mais de 1.000 metros. Assim, temos o Pico do Tracuá ou Pico Jaru com 1.126 metros na Chapada dos Pacaás Novos.


Pico do Tracuá - 1.126 m
      Os terrenos são sedimentares de arenito vermelho e amarelo com cimento feldspático e silício, predominando as pederneiras (pedras muito duras).
      As Chapadas recebem nomes locais de serras, que são divisores de águas. Como por exemplo:
·                     Serras de São Francisco (divisora de águas entre os rios Candeias e Jamari); 
·                     Serras Novas, das Queimadas, do Repouso, da Pedra Branca e Uacampânico (divisoras de águas entre os rios Jarú e Machadinho e entre o Jamari e Machadinho);
·                     Serras da Vitória, Sete de Setembro, Mirante e Trincheira (divisoras de águas entre os rios Ricardo Franco e Pimenta Bueno), estas citadas serras, situam-se na região central do Estado. 
·                     Serras Gabriel Antunes e João Antunes (divisoras de águas entre os rios Corumbiara e Cabixi), localizam-se na região sul do Estado; 
·                     Serras da Divisa e Pagã (divisoras de águas entre os rios Ji-Paraná e o Preto); 
·                     Serras Aurora, Providência e Sargento Paixão (divisoras de águas entre os rios Roosevelt e Ji-Paraná), localizam-se na região central até a Oeste no vale do rio Mamoré, próxima a cidade de Guajará-Mirim, (divisora de águas entre os rios Pacaás Novos e Mutum Paraná).    


Observação:
A Chapada dos Parecis rondoniana é o prolongamento noroeste da chapada de mesmo nome no estado do Mato Grosso. Observe a em um mapa físico do Brasil.

Vale dos Rios Guaporé e Mamoré
É uma vasta planície tabular formada de sedimentos recentes.
Com altitudes que variam de 100 a 300 metros acima do nível do mar, apresenta terrenos alagadiços e platôs mais elevados.
No estado de Rondônia, estende-se do sopé das chapadas dos Pacaás novos e dos Parecis a leste até a margem direita dos rios Mamoré e Guaporé. Em sentido sul-sudeste, avança desde o norte até a divisa com Mato Grosso, no qual se prolonga.
As áreas mais baixas sofrem inundações de dezenas de quilômetros na época das enchentes, formando lagos temporários, de difícil escoamento.


Vegetação de Rondônia.

1. FLORESTA OMBRÓFILA ABERTA

É o tipo de floresta dominante no estado, abrangendo cerca de 55% da área total da vegetação. Esta tipologia caracteriza-se pela descontinuidade do dossel, com ausência de área foliar entre 30 e 40%, permitindo que a luz solar alcance o sub-bosque favorecendo a sua regeneração. Os troncos apresentam-se mais espaçados no estrato mais alto, que atinge cerca de 30 m de altura enquanto o sub-bosque encontrasse estratificado.

2. FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL OU SUBCADUCIFÓLIA

Este tipo de vegetação se desenvolve em solos hidromórficos com baixa capacidade de retenção de água. Ocupam cerca de 2% do total da cobertura vegetal do estado.

3. FLORESTA DE TRANSIÇÃO OU CONTATO

Ocupam cerca de 8% do estado. Trata-se de área de transição entre o cerrado e a floresta, apresentando características destas duas formações, com o estrato mais alto com cerca de 20 metros de altura.

4. CERRADO

Ocupam cerca de 5% da cobertura florestal do estado. São formações vegetais com feições xeromórficas principalmente devido às características do solo.


. FORMAÇÃO PIONEIRA

Ocupam cerca de 4% do estado. Ocorre em terrenos sujeitos a inundações, apresentando diversas fisionomias. Pode apresentar vegetação florestal, ou não. O tamanho das árvores é determinado pela altitude e pelo grau de inundação. Algumas destas áreas encontram-se dominadas por palmeiras conhecidas como buritis.

6. CAMPINARANA

O termo campinarana significa “falso campo”. São formações não florestais que ocorrem em manchas pequenas e bem dispersas por toda a Amazônia. É a vegetação menos representativa do estado. Cresce em solos muito pobres de areia branca (Podzol, hidromórfico e Areia Quartizosas). A maioria das espécies são endêmicas mas é possível encontrar algumas que ocorrem também em cerrado ou outras áreas não florestais.