CONSCIÊNCIA
NEGRA
Quem somos.
PROJETO:
VIVA O POVO BRASILEIRO
JUSTIFICATIVA
Rolim de Moura conta com uma população de aproximadamente 50.000 habitantes oriunda de todas as regiões do Brasil, isso prova a miscigenação da população brasileira, que permite uma variedade religiosa e cultural; a identificação e o conhecimento das especificidades culturais afro-brasileiras visam ignorar as diferenças étnico-raciais, sensibilizando-os de que a cor da pele, origens e culturas diferentes não significam inferioridade. Sendo a escola um ambiente social, percebemos a sempre e constante necessidade de vencer o pré-conceito através de ações inclusivas. O resgate e a releitura crítica do afrodescendente como grupo é importante na construção sócio cultural deste país. Faz-se necessário reafirmamos esta importância para além da visão escravocrata ou de vitimas, mas sim de sujeitos históricos dinâmicos e importantes, desde sua matriz africana até os dias atuais.
Objetivo
Identificar e conhecer as especificidades e cultura afro-brasileira reconhecendo as diferenças nas vivências humanas, presentes na sua realidade em outras comunidades, próximas ou distantes no tempo e no espaço aceitando as diferenças sociais e étnico-racial.
Atividades sendo desenvolvidas na semana da Consciência Negra.
Atividades sendo desenvolvidas na semana da Consciência Negra.
Percebemos que após dez anos da
sanção da Lei nº 10.639/03, o lugar social da
História da África e da cultura afro-brasileira como disciplina escolar
ainda tem constituído um campo de tensões e disputas, resistências e rupturas
no espaço escolar Pesquisas recentes têm apontado para necessidade de se criar novas formas de
pensar e de conceber o ensino e o aprendizado da nossa história, de modo a
romper com o eurocentrismo até então hegemônico na análise histórica. A
afirmação de Ki-Zerbo, historiador africano, relata que a história do
continente e dos povos africanos deve ser compreendida na perspectiva de um
"saber transformador". Um dos caminhos possíveis para a construção
desse saber transformador no cotidiano da instituição escolar seria a inserção
da questão étnico-racial nas múltiplas propostas, nos projetos de ensino e em
especial no projeto político-pedagógico de cada escola. Desse modo, a Semana da Consciência Negra em novembro seria o ponto de
culminância de todas as atividades realizadas ao longo do ano letivo, e não
centradas apena no mês de novembro.
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